A Carne

Deve ser consumida com moderação. Ela é mais indicada para locais com temperaturas baixas. Algumas dicas super importantes que às vezes esquecemos na hora da compra da carne. Vamos ficar de olho. É nossa saúde e de nossa família que está em jogo.

Antes da carne na mesa, as compras

Cozidas, assadas, grelhadas ou fritas, as carnes quase sempre fazem parte do nosso cardápio. Mas é preciso ficar bem atento, pois os cuidados que tomamos ao escolher a carne podem ser determinantes para garantir a qualidade da refeição e a saúde da nossa família.
O primeiro cuidado deve ser tomado já na escolha do estabelecimento, seja açougue ou supermercado onde vamos comprar. “A casa de carnes tem que ser limpa, totalmente azulejada e não pode ter cheiro de carne. Se tiver cheiro, é evidente que alguma coisa deve estar muito suja”, isso quem nos garante é Marcos Guarda Bassi, especialista em carnes e churrasco. Ele ainda recomenda visitar a câmara interna do açougue e ver se os funcionários estão devidamente limpos. E completa, “Devem usar luvas e estar com barba e cabelos bem cortados”.
Outros itens que garantem qualidade da carne são: procedência, boas condições de saúde e sanidade animal, além da higiene durante abate e armazenamento da carne.
Uma maneira fácil e eficaz de obter essas informações em relação a carnes, pescado, leite, ovos e outros produtos de origem animal que são comercializados, é verificar se eles possuem o carimbo do Serviço de Inspeção (SIF), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Nelmo Oliveira da Costa, diretor do departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária, órgão do Mapa, diz o seguinte: “Esse carimbo é a garantia da carne e deve estar com a peça. Se ela for desmanchada, a etiqueta tem que ficar em cima do balcão, à vista de todos. Do contrário, o consumidor deve questionar o açougue sobre a origem da carne e solicitar a etiqueta”.
Além das condições sanitárias, a marca do SIF garante o bem-estar do animal (durante criadouro) e abate humanitário (mínimo de sofrimento) nos matadouros e frigoríficos.
Por último, também é bom atentar para a coloração da carne, evitando as escuras e tomar muito cuidado com as pré-moídas. “Elas sempre envolvem um risco ao consumidor. O ideal é pedir para moer uma peça de carne na sua frente”, finaliza Nelmo da Costa.
Ao comprar a carne fresca, o alimento só deve ser resfriado se for ser preparado e consumidor em até 72 horas a compra. No caso de períodos maiores, é melhor optar pelo congelamento.

Artigo publicado no Jornal do Commercio, em Recife, 31 de janeiro de 2010

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